terça-feira, 30 de setembro de 2008

Sexo Oral - 8o

Estou postando um conteúdo que faz parte do questionamento de uma boa parte das pessoas, inclusive cristãos. Este assunto faz parte do objetivo deste blog também, ou seja, o de explorar abertamente conteúdos polêmicos e que dificilmente seríam tratados dessa forma.
Sobre o texto, de forma científica o autor (vide rodapé) explica o motivo de não termos tais práticas em nossos relacionamentos! Aproveite. Sugiro também, se puder, que entre no blog dele, pois tem outros assuntos bastantes relevantes como segue. Abs.

Sexo Oral (Conteúdo na íntegra)
Como cristãos precisamos entender que a religião ou o casamento não santifica a tudo, e que nossa vida está sujeita à realidade física. Esse princípio de contaminação, infecção e doença, são inexoráveis e não fazem distinção entre cristãos e mundanos.
Se nos envolvermos em práticas sexuais sem higiene e antinaturais sofreremos as mesmas conseqüências de estarmos violando princípios de saúde que são universais.
O sexo oral segue a mesmo princípio do sexo anal, o da contaminação por microorganismos estranhos ao compartimento biológico envolvido. A contaminação ocorre por bactérias, fungos e até vírus de compartimentos biológicos originais (pênis e vagina) infectando o sistema oral-digestivo (boca, laringe, faringe, esôfago e o estômago).
O sexo oral coloca em contato a boca com os órgãos genitais e assim dois compartimentos biológicos bem diferentes em função e flora de microorganismos, se contaminam.
As bactérias e fungos presentes na vagina são muito numerosos, no entanto convivem ali em uma ´população´ de microorganismos que se auto regula, uma impedindo a outra de se tornar muito grande e agressiva ao trato genital. Mas quando certa bactéria é introduzida em um compartimento biológico diferente, por exemplo, na laringe (garganta), ela encontra outros microorganismos que pode destruir e se instalar como invasora, causando infecção.
Culturas de secreções da garganta de pacientes, revelam um resultado positivo ao crescimento de bactérias (Estreptococos), que não eram para estar ali; seria normal encontrá-las no trato vaginal, mas estão nas amídalas do paciente. Essa bactéria causa uma infecção de garganta, junto com febre, amigdalite e os sintomas secundários de uma infecção bacteriana. Após esse episódio o sistema imunológico ganha resistência e capacidade para combater a bactéria; mas se novamente reintroduzida, ela continuará causando infecções que serão mais brandas, ou de acordo com a situação do sistema imune, poderá novamente causar uma infecção grave.
As mulheres têm de realizar um controle semestral do trato genital, fazendo exames que recolhem a secreção vaginal, para observar como o epitélio e o útero estão. Como a vagina sofre muito atrito pela relação sexual, recebe bactérias e fungos vindos do pênis, e o próprio compartimento é muito rico em uma flora de microorganismos; as agressões são mais constantes a mulher e os exames semestrais se tornam essenciais.
Doença como a Herpes labial, é exclusivamente de origem do Herpes genital, produzida pela mesma família de vírus. O epitélio vaginal é muito parecido com o epitélio dos lábios, e assim o vírus da Herpes se instala ali com facilidade; e o principal meio de infecção é o sexo oral. A Herpes labial também pode alcançar os lábios por contaminação de água de piscinas, praia etc. Mas é mais comum pelo sexo oral. Esse vírus da Herpes na vagina causa lesões na parede vaginal, assim como as lesões que aparecem nos lábios.
O Sexo Oral é muito popular entre homossexuais, e é a principal forma de se obter prazer entre as lésbicas. Não convém a nós cristãos, por motivos de saúde e moral, participarmos dessas práticas anti-naturais.
Uma pesquisa entre homossexuais revelou que eles eram vítimas de infecções repetidas por determinado parasita intestinal, porque constantemente se infectavam ao ter suas relações sexuais por sexo oral. A pesquisa concluiu que eles estavam se infectando com parasitas encontrados nas fezes dos parceiros, e pelo contato da boca no sexo oral, eram re-introduzidos no organismo. Apesar de fazerem o tratamento com medicamentos, não conseguiam se livrar da parasitose, pois suas práticas sexuais permitiam a reinfecção.
O uso da camisinha protege das infecções, mas não elimina o prazer antinatural que o sexo oferece. Muitas pessoas têm uma preferência especial pelo sexo oral e anal; e a prática desses tipos de sexo é reservada como algo especial e fora da rotina, se sobressaindo em prazer ao sexo natural por penetração.
Outros se viciam na prática e querem exclusivamente o sexo anal ou oral, e a penetração é totalmente sem prazer a eles. Isso porque em nosso hipotálamo, onde a sexualidade é regida, a memória sexual do prazer é intensificada ´nas trilhas´ (rotas neurais) que se utilizam do sexo oral e anal; e as ´trilhas´ de memória para o sexo por penetração, são ´vias secundárias´ para o prazer. A prática constante de qualquer hábito leva à memorização e escolha natural do hábito.
Para mudarmos os hábitos sexuais, é necessária uma conscientização sobre os malefícios das práticas, e insistir na prática daquilo que é saudável e natural; o cérebro se encarrega de voltar a priorizar ´as trilhas´ de prazer para a nova prática e devolver a intensidade do prazer.
Normalmente sentimos prazer no pecado, mas se insistirmos em fazer o que é justo, Deus nos capacitará por sua Graça a sermos transformados em nossa mente – "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Rm 12:2)


texto retirado de http://palestrante.blogspot.com/2007/01/sexo-oral.html
autor: Ivair Augusto Costa

Cuidados para um bom relacionamento...

"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." (Efésios 4.29 e 30)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Frase do Dia

Para não perdermos conteúdo, deixarei postadas as "expressions and thinking" sempre que as trocar. Abs.

"alegria é a capacidade de ouvir Seu nome e reconhecer que Deus está aqui" - o pastor contemplativo, de eugene peterson

A Intimidade da Oração

“(...) Quase todos acreditam que há um Deus e, ocasionalmente, se dirigem a Ele de forma espontânea e casual. Porém, o ato de orar é totalmente diferente. Imagine-se jantando na companhia de alguém que você muito aprecia; pode ser um amigo, esposa, ou outra pessoa importante para você. O jantar acontece em um restaurante fino onde tudo foi arranjado para lhe dar uma atmosfera de privacidade. As luzes são cuidadosamente direcionadas para que somente a sua mesa fique iluminada, enquanto o resto do ambiente fica na penumbra. Você percebe as outras pessoas e a movimentação no local, mas nada consegue perturbar a sua intimidade. Há momentos de intenso falar e escutar. Há outros de completo silêncio, cheio de significado. De tempos em tempos, o garçom se aproxima de sua mesa. Você lhe faz perguntas e define o seu pedido. Solicita que seu copo seja preenchido novamente, rejeita o prato de brócolis, porque foi servido frio, agradece o serviço atento e gentil e deixa uma gorjeta. Você sai do restaurante na companhia da pessoa que jantou com você, porém a conversa na rua é menos pessoal e mais casual.
Esta figura simboliza a oração. A pessoa com a qual passamos algum tempo em intimidade, para esta conversa mais pessoal e profunda, é Deus. Algumas vezes, temos a nos rodear o mundo, mas eis que jaz na penumbra, na periferia dos nossos sentidos. A oração nunca ocorre na mais completa e absoluta solidão, mas na intimidade, cuidadosamente protegida e habilmente mantida. A oração é o desejo de ouvir a Deus, de falar com Ele, em primeira mão, e então, estabelecer um tempo reservado e fazer os arranjos para realizá-lo. Este sentimento origina-se na convicção de que o Deus vivo é, imensamente, importante para mim, e o que acontece entre nós exige minha inteira atenção exclusiva.
Porém, há um arremedo de oração que nós nos envolvemos com freqüência. Os detalhes são os mesmo, mas com duas diferenças: a pessoa sentada à mesa é o seu ego, e o garçom é Deus. Este Deus-garçom é essencial, contudo periférico. Você não pode jantar sem que Ele o sirva, mas Ele não é um participante íntimo neste evento. Ele é alguém para quem você dá ordens, faz suas reclamações e, talvez, no final, diga obrigado. A pessoa que lhe absorve é o Eu – suas idéias, seus sentimentos, interesses e satisfações ou a falta deles. Quando você deixa o restaurante, se esquece do garçom que o serviu, até encontra-lo no próximo jantar. Se for um restaurante que você vai com certa assiduidade, talvez, lembre-se até do seu nome.
As confissões de Jeremias não são paródias, mas a atitude certa – foco exclusivo em Deus, sem desviar o olhar ou a atenção. Isto é responsável pelo que vemos de poderoso e atrativo na personalidade deste profeta. Aqui está a fonte da intensidade pessoal e a incorruptível integridade que são tão impressionantes em Jeremias. (...)”

Trecho do livro Corra com os Cavalos, p.119, de Eugene Peterson

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Dia 23, último... à noite

Setembro, 2008

Acordei lá pra's 3h e fiquei rolando na cama com uma música que ouvi e aprendi desde 2001, num congresso que participei em Niterói, RJ.

Engraçado... Precisava ter lembrado, mas estou certo de que se dependesse de mim, eu não lembraria....


Deus é Fiel, de Asaph Borba:

"Em meio aos muitos problemas,
Em meio às lutas sem fim,
Por entre os muitos dilemas,
Que se apresentam para mim.

Às vezes eu posso passar
Uma noite inteira a chorar,
Mas sei que meu Deus logo pela manha
Fará novamente o sol brilhar.
E encherá de alegria os meus lábios
E o meu coração de louvor.
Assim vou descansar, sim eu vou confiar
No seu grande e imenso amor.

Deus é fiel, é fiel.
Acima de todas as coisas, eu sei.
Eu sei que meu Deus é fiel." (2X)

Levantei uns 20 min depois de tê-la "tocado" em minha mente e coração...

Sabe qual a impressão que tenho agora? De que meu corpo era uma grande sala de música e todas as células do meu corpo se deleitavam nela... Bonito, não? Foi dessa forma que Deus me acordou hoje!!! :D

Aproveitei para orar... e passar um tempo com meu Deus... Eu o questionei do por que de muitas coisas... querendo entender o sentido delas... mas ao final, não obtive resposta para a grande maioria delas, embora meu coração tenha ficado calminho, calminho... (como se ouvia falar um tempo atrás...)

Entre questionamentos e dúvidas tentei ouvir o que Ele tinha a dizer, mas tive de me contentar com o fato do qual a música já falava assim que acordei! "Deus é Fiel, é Fiel..."

É verdade que muitas impressões meu coração teve neste curto tempo de espaço que passamos juntos... eu e Deus (mesmo que eu não O estivesse ouvindo)... a maioria delas, também, inconclusivas... Mas continuo em oração, para que eu consiga discernir estas impressões....

Voltei para dormir eram, já, 4h20 e continuei rolando na cama com a música... a que dizia,
"Deus é Fiel, é Fiel..." e dormi, penso que pouco antes da 5h...

Outra experiência que não posso deixar de contar foi que o que a música cantarolava em mim ocorreu:

- O sol voltou a brilhar (como é de praxe), embora à noite eu tivesse chorado também...
- Meus lábios acordaram cheios de alegria (por que sei que Ele é Fiel... e isso sempre basta!)
- Meu coração levantou cheio de louvor ao Deus Fiel que me abençoou e esteve comigo bem pertinho esta noite...
- Descansei e renovei os meus votos de confiança nO Deus Todo-Fiel, Todo-Amor...

Por quê? Por que "eu sei que meu Deus é Fiel."

Ah... antes de concluir... e como já mencionei... meu coração acordou com uma outra sinfonia - como a música previa - rendendo graças ao Deus que perto esteve quando O busquei...

Acordei com a música "Logo de Manhã", que segue:

Logo de Manhã quero te buscar
Tua voz ouvir teu amor sentir
Estender as mãos
Para te adorar
Derramar meu coração
Sobre o teu altar

Refrão
Pois Tu sabes bem
Tudo quanto há em mim
E vou te seguir
E te amar até o fim

E no fim do dia
Quando o sol se por
Te adorarei te darei louvor
Mesmo escura a noite
Brilha a tua luz
Em teus braços eu descanço
Meu Senhor Jesus

Refrão
Pois Tu sabes bem
Tudo quanto há em mim
E vou te seguir
E te amar até o fim


"Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Ele cumpre o desejo dos que o temem; ouve o seu clamor, e os salva." (Salmos 145.18 e 19)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

"Experimenta, experimenta..."

"Senti e experimentei não ser para admirar que o pão, tão saboroso ao paladar
saudável, seja enjoativo para o paladar enfermo, e que a luz, amável aos olhos
límpidos, seja odiosa aos olhos doentes."
Confissões, de Agostinho

Bem sabemos nós em que quando adoentados, ou mesmo gripados, não temos um paladar justo. Tudo o que ingerimos é sem gosto. Inçosso, sem graça. Comemos por que sabemos que nosso corpo necessita! Coisa semelhante ocorre quando aquela dorzinha de cabeça nos abraça tão ardentemente que nem à luz queremos estar... Melhor mesmo é estar debaixo das mantas, escondendo-nos de quaisquer feixes de luz.

Todo homem é pecador (Rom 3.23) e carece da cura em sua “quase-vida humana”. Esta encerra a impossibilidade da cura sem Aquele que transforma ao pecador originalmente desviado. O sustento sem o Pão da Vida, sem a Luz do Mundo. O Homem sem Jesus.

Tanto necessário é o alimento ao enfermo - ainda que insensível ao paladar - e a luz ao debilitado - fornecedora de vida e vitaminas – quanto é Jesus para a completude da restauração da vida no homem.

Ninguém pode considerar o milagre da vida bem vivida sem conhecer a Jesus.

Pense nisto!
“Jesus , porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas
sim os enfermos.”
Mateus 9.12

Juventude e Neoliberalismo

Para reflexão coloco no blog um texto interessante que li recentemente. Não é meu, porém penso que seja relevante postá-lo.

"A cultura neoliberal teme o idealismo dos jovens. Todos os grandes revolucionários da história tinham menos de 30 anos de idade ao ousarem consagrar suas vidas a transformar sonhos em realidade. São três os recursos utilizados pelo neoliberalismo para neutralizar as motivações utópicas da juventude. Primeiro, a "desistorização" do tempo. Extirpar o caráter histórico do tempo, herdado dos hebreus e tão presente na mensagem de três judeus paradigmáticos à nossa cultura: Jesus, Marx e Freud. Sem o varal da história, o tempo transforma-se num movimento cíclico. A historicidade cede lugar à simultaneidade. O compromisso ao "ficar". O projeto ao prazer imediato. Assim, perde-se a dimensão biográfica da vida, agora reduzida à esfera biológica. O antídoto para este atentado à cultura é a participação política: no grêmio ou no diretório estudantil; nos movimentos sociais ou partidários; na luta por direitos humanos ou pela defesa do meio ambiente. Toda escola deveria ser um centro de formação política, sem partidarismo, mas tendo clareza de formar cidadãos e não consumidores. O segundo recurso neoliberal é a redução da cultura ao mero entretenimento. Nada de programas televisivos que despertem a consciência ou imprimam densidade ao espírito. Valem o apelo sensitivo, o jogo de imagens, o voyeurismo, a pornografia e a violência. Nada de fazer pensar e, muito menos, ter senso crítico. Neste caso, o antídoto é a própria cultura. Acostumar crianças a lerem livros e jovens a debaterem temas da conjuntura nacional e internacional. Educar o olhar em cineclubes e sessões de vídeos, em que filmes, capítulos de novelas e clipes publicitários são analisados criticamente. O terceiro recurso neoliberal é o consumo como fonte de valor humano. Em si, a pessoa nada vale. Mas revestida de uma mercadoria valiosa, como carro importado, mansão e grifes, passa a ter valor. Ou seja, é a mercadoria que imprime valor às pessoas e não o contrário. Neste caso, o antídoto é a espiritualidade. Quem abre-se ao transcendente, faz a experiência de Deus, entusiasma-se no serviço ao próximo, já não busca fora de si a felicidade saboreada em seu espírito. Prefere a solidariedade à competitividade. Vive o amor, não como dever, mas como o prazer de ser feliz por fazer os outros felizes." (Frei Beto)

Intróito...

Que bom...
Faz tempo que desejava abrir um espaço deste para eu poder expor expressões, e pensamentos (pra não dizer de intenções, impressões, sentimentos e objeções...).
De fato, e como ocorre com todos os mortais, nem sempre estamos inspirados, mas buscarei despejar um pouco do que tenho em mente... exposições de pensamentos e sentimentos, experiências e momentos passados com o meu Deus, com pessoas, com os livros e comigo mesmo....
Bom é isso... este é o meu intento.
Abs a todos que se arriscarão a ler o que escrevo! (sic)