quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Ira de Deus (de Deus mesmo?)

Na tentativa - frustrada, em minha opinião - de provar que os acontecimentos bíblicos são obras da natureza em sua dinâmica, os cientistas acabam que por sugerir meios por que Deus pudesse agir, dentre as inúmeras possibilidades...

Nada espirituais, como poderíamos esperar, desconsideum ram, como de costume(!), aspectos fundamentais para os acontecimentos, não explicam prazos, e nem se preocupam em propor teorias abrangentes que nos pusessem a refletir...

No final do filme com cerca de 45 min., um dos cientistas revela suas limitações na tentativa de explicar tais relatos: "ainda somos, todos, um pouco religiosos..."

Em minha opnião, um vídeo mais apologético que combativo Às Escrituras!

Bom proveito.

Link: A Ira de Deus

Implosão da Mentira

"Mentem, sobretudo, impune/mente. Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacional/mente que acham que mentindo história afora, vão enganar a morte eterna/mente."

Do poema A implosão da mentira, de Affonso Romano de Sant'Anna, escrito em 1980

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ensaio (uma tentativa)

Há motivos de sobra que fazem a igreja (institucional) seja desacreditada

Há muitas razões - como uma relação de amor e ódio - para declararmos nossa oposição (ou apoio!) à igreja local, ou institucional, como querem alguns.

Seguem 10 motivos encontrados na revista Últimato do “porque eu odeio a igreja institucional”* escrita por um de seus leitores:

1- Eu odeio a igreja instituição porque deixou de ser um lugar de pessoas, as pessoas são objeto secundário gerador de capital dentro de toda uma máquina que movimenta milhões em dinheiro sem pagar impostos.

2- Eu odeio a igreja instituição porque ela perverte a verdadeira mensagem contida nas palavras do Cristo. Ela transforma em dogmas e lei tudo que é natural na vida dos discípulos de Cristo, sistematizando a mensagem provocando um empacotamento, a fim de torná-la uma maquina de benesses e lucro.

3- Eu odeio a igreja instituição porque ela se tornou um ambiente propício para os profissionais da religião perpetuarem na vagabundagem. Ela incentiva a proliferação de pregadores, pastores, padres, apóstolos, cantores, capelães, que mercantilizam e desvirtuam a mensagem em busca de seu próprio benefício.

4- Eu odeio a igreja instituição porque ela incentiva a ignorância, tratando o academismo como pecado. Com esta atitude ela priva as pessoas muitas vezes de estudar, alegando questões banais como doutrinas, perda de fé ou dias de culto. Ela coloca os ministérios acima das profissões estabelecendo uma dicotomia nas profissões em sacras e profanas.

5- Eu odeio a igreja instituição porque ela tem problemas gravíssimos com sexo, criminalizando e segregando pessoas por questões de sexualidade. Por vezes ela marginaliza os indivíduos por suas leis internas chegando a interferir na sexualidade dos casais os enchendo com culpa. Fato este que ao invés de gerar pessoas saudáveis, acaba por acender uma geração de pervertidos que não respeitam os próprios corpos. Em contrapartida nunca se propõem a aceitar e ajudar estas pessoas com a sua sexualidade.

6- Eu odeio a igreja instituição porque ela não aceita a crítica. A igreja instituição não é um lugar aberto aos debates e discordâncias. Cada uma mantém o seu próprio sistema de regras e dogmas, nunca abrindo mão para discuti-los de forma direta e consistente.

7- Eu odeio a igreja instituição porque cada uma delas se identifica como portadora da verdade absoluta, não levando em conta que em séculos, varias doutrinas básicas do cristianismo foram derrubadas pelos próprios cristãos. Dentre elas cito: fora da igreja não há salvação.

8- Eu odeio a igreja instituição porque ela não admite e nem aceita os abusos cometidos em nome do cristianismo. A começar pelas estruturas políticas fomentadas pelo catolicismo, calvinismo e luteranismo, que no passado mataram e mandaram matar. “Vide a história se duvidam...”

9- Eu odeio a igreja instituição porque ela evoca para si o papel das causas sociais, mas nunca assumi que se usa destes meios de forma proselitista. A prova disso é que a cada pedaço de pão que é oferecido, é precedido de um “aceita Jesus?” Pura barganha, mascarada como boa ação, o verdadeiro amor se doa e não pede direitos.

10- Eu odeio a igreja instituição porque ela tenta se posicionar como detentora das portas do céu e do inferno. Arrogantemente se porta de forma indiscriminada, e sai por ai definindo as pessoas por religião, práticas, comidas, gostos, músicas, alegando saber o que Deus odeia ou ama, e com isso tenta definir os que têm direito ao céu e ao inferno. Sendo que a bíblia adverte para não definirmos quem vai ou não para o paraíso e inferno. (Romanos 10:6-7)
 
Certamente, e como também expõe o leitor-autor, outras mais poderiam ser descritas...

Creio profundamente que o descrito pelo autor seja verdade e deve ser analisado com cuidado por todos e não simplesmente ignorado como alguns crentes fizeram nos comentários que seguem o texto.

Creio também numa igreja mais participativa e menos “assistencialista”, mais comunitária e menos institucional, menos profissional e menos corporativa... Antes de ser uma instituição, são grupos de pessoas que se amam (ou deveriam) e convivem conjuntamente (ou deveriam) e participam ativamente da vida um dos outros (ou deveriam)... A igreja como uma estalagem para descanso e refrigério dos viajantes da caminhada cristã, da vida daqueles que caminham, lado a lado, um com o outro e se sustentam mutuamente, que constroem as experiências diárias da comunidade...

Creio numa igreja institucional mais doadora que receptora. Mais cuidadora, que melindrosa e carente. Numa igreja do dia a dia, que uma comunidade dos fins de semana. Na reunião dos casebres, que nas catedrais.

Creio numa comunidade da amizade desinteressada, mas comprometida, e do companheirismo, a das relações instantâneas e das relações interessadas e político-sociologicamente corretas.

Acredito que seja possível uma igreja com estas características!!!

Para consumá-la, precisaríamos de um instinto Superior mais arraigado, uma unção “maior”. Perdemos a percepção do significado da palavra AMOR. Amar é fazer algo tão importante ao meu próximo como se fizesse a mim mesmo! (alguns se atreveriam a observar que “caí” em lugar comum)

Penso em algo neste instante... bem no que dói na gente, no nosso bolso!

Imagine que você recebesse uma proposta de emprego. Inicialmente, se interessaria nela. Ao ser apresentado à proposta teu salário seria dobrado, assim como suas tarefas... À priori você entende como possível receber este incremento na carga de trabalho, o que, interessadamente, geraria um “belo” incremento nos teus rendimentos... Uma regra, entretanto, um tanto indigesta se apresenta: teu salário seria em benefício de outros e o dos demais, em teu benefício! “Ops... tem algo errado! Eu trabalhar para os outros???”

Imagine que todos os recursos que ganhássemos fosse para um fundo comum, de tal forma que teríamos de apresentar nossas necessidades a um grupo de conselheiros idôneos que, avaliando-as, destinariam os recursos mediante as necessidades do grupo. Blindaríamos o processo para que não houvesse corrupção e interesses pessoais interferindo negativamente nesta distribuição. (quanta desconfiança...!) Eu sei, é algo utópico, sonhador! Nunca teríamos uma instituição assim...

A pergunta que é gerada com a evidência é: POR QUÊ nunca teríamos uma instituição assim? Por causa do pecado, diriam alguns. Concordo, mas avancemos! Creio, simplesmente, por que não permitiriamos que alguém vivesse com o suor do meu rosto(!). Nunca permitiria pessoas viverem às minhas custas e eu, por ser MERECEDOR do fruto do meu trabalho, MEREÇO, também, usufruir de tudo o que ele gera a mim...

Antes desta constatação, a conclusão deste pensamento me pareceu bem comunista! Sim, comunista!!!

“Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.”. Texto de Atos dos Apóstolos (2.44-45). Comunista, não parece!?

Talvez o grande erro da base comunista tenha sido inspirar-se no cristianismo, sem contudo, ter o “todos os que criam” de Atos na base de seu pensamento. O Espírito de Deus dava a liga e os mantinha unidos. Essa era a causa! Estes cristãos não extinguiam o Espírito de Deus (I Tessalonissences 5.19)

Imagino ainda, que, simploriamente, esta prática tenha se acabado, por haverem cristãos que não confiavam uns nos outros - colocando “em xeque” a credibilidade uns dos outros. Havia julgamento impiedoso e conflitos entre irmãos, levando-os ao afastamento do grupo até a total desintegração, ou um andar cambaleante. Também penso que o grupo começou a aumentar tanto de tamanho - tais os feitos e o que era visto por todos à sua volta -, que não conseguiam mais dar conta e assessorar a todos. (Será que era o momento de se dividirem em mais comunidades menores?)

A credibilidade colocada “em xeque”, o aumento do tamanho do grupo, o egoísmo crescente de cada membro e o julgamento maldoso, a falta de maturidade geral, o crescente aumento da falta de conhecimento de Deus e das Escrituras, e consequentemente o distanciamento de Deus, muito provavelmente, foram os aspectos distanciaram o povo do formato da igreja primitiva. (será?)

"Viajei". Especulei, tão somente...

Acredito na igreja (tida como local ou institucional) e na igreja "invisível", mas além de acreditar nelas acredito que nós cristãos precisamos re-significar (uma palavra que ouvi novamente estes dias) o conceito e a prática do que é ser igreja, do que é amar, do que significa uns aos outros, ou uns pelos outros!

Fato é que não conseguiria deixar a igreja local! Um pouco por crer que podemos melhorar; um pouco porque Deus ordenou que nos reunamos com nossas fraquezas, mazelas, tristezas e limitações... Não fosse assim, porque, enfim, Jesus “fundou” (criou) a igreja? Porque participava das reuniões públicas? Por quê se reunia com os seus?

Fica para pensarmos, refletirmos, orarmos... e agirmos!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A comunidade da mesa(!)

"Eu não creio que uma comunidade de seguidores de Jesus comece em qualquer outro lugar que não seja à mesa, inclusive, também creio que o centro dos encontros cristãos é sempre à mesa, ou seja, é em torno desse altar humano que nascem os verdadeiros companheiros e camaradas enquanto compartilham o pão, vida, morte, sonhos, pesadelos, dores e alegrias.
Pr. Levi Araújo

fonte: http://cbsampa.com.br/

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A verdade nua e crua!


“...o evangelho não é dar ao povo o que ele quer, e sim o que Deus quer. As pessoas precisam conhecer o amor de Deus mostrado na cruz. Precisam admitir que são pecadoras, estão longe de Deus, que sua vida não o agrada, e devem se arrepender e crer em Jesus. O evangelho não é auto-ajuda, e o Deus Santo não é o bonachão Papai Noel. Não se pode distorcer o evangelho ou amaciá-lo para atrair clientes.”
Pr. Isaltino Gomes

Fonte: http://www.isaltino.com.br/2011/12/cultos-na-casa-do-traficante/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+IsaltinoGomesCoelhoFilho+%28Isaltino+Gomes+Coelho+Filho%29 

domingo, 4 de dezembro de 2011

“...a tua vara e teu cajado me consolam”

Estive, nestes últimos dias, meditando no significado real desta declaração, procurando ir além do que a figura do pastor de ovelhas e seu rebanho sugerem.
O salmista neste trecho (verso 4) do Salmo 23 expõe o instrumento de trabalho de um pastor de ovelhas. Essa figura serve de base para exemplificar o relacionamento entre Deus e o homem, o autor, neste caso.
O termo que mais chamou minha atenção foi “consolo” - proporcionado pela vara e o cajado.
Consolo significa orientação e correção e vem indicada através de uma das “pontas“ do cajado. Por vezes, como se sabe, quando a ovelha está em desacordo com a orientação do seu pastor, ele a cutuca, ou toca as suas pernas, para que corrija os passos. Quantas vezes o Senhor não nos cutuca lembrando-nos que não somos mais donos do nosso próprio nariz e que, em honra e rendição a Ele, devemos submeter nossas vontades a Ele, que nos comprou.  Ele faz assim para que nos livre do mal, otimizemos a caminhada, economizemos nossa energia e mantenhamos qualidade de vida para uma caminhada satisfatória; e não nos esqueçamos dEle.
Mas, além deste significado (sem querer esgotar as sugestões), “consolo” também faz menção a:
Presença. A vara e o cajado mencionados no texto são a referência da ovelha de que seu pastor está por perto. Eles têm seu cheiro e garantem a presença do Senhor Deus em meio a caminhada diária. O Senhor nos garante que se o amamos nos instruirá e orientará, pessoalmente! A presença da vara e do cajado é a evidência da presença toda-suficiente do Deus verdadeiro. Foi por isso que escreveu: “... pois (sei que) o Senhor está comigo”.
Cuidado. Há uma frase muito conhecida em nossa época que diz: “Quem ama, cuida”. A ovelha é um dos animais mais inocentes que há.  São frágeis e indefesos. Alguns até dizem que são animais “bobos” tal o grau da sua simplicidade e inocência. Ainda sim, o seu pastor está por perto para que supra esta “deficiência”. Quantas vezes não nos sentimos completamente incapazes de zelar por nós e por aqueles a quem amamos? A vara e o cajado também são evidências de que o Deus que nos ama, também supre as fraquezas que sentimos - ainda que nos sintamos fortes de caminhar sozinhos. (“Deitar-me faz em verdes pastos...”)
Confiança. Quem já presenciou, sabe da tranquilidade que um animal sente quando está próximo a seu dono. Isto é reflexo da “confiança” que deposita nele. É o melhor lugar para se estar. A vara e o cajado são instrumentos que transmitem confiança a nós, pois nos permitem descansar serenos como crianças, confiando que Deus vela nosso “sono”. Vemos isso em: “Certamente a bondade e a misericórdia (do Senhor) me seguirão todos os dias da minha vida.”
Tranquilidade. Quando estão sendo guiadas por seu pastor as ovelhas não temem o mal. Isso faz com que vivam tranquilas, forneçam mais lã e vivam menos estressadas. A tranquilidade que o Senhor presenteava o salmista era tal, que pôde dizer: “O Senhor é o meu pastor, e não tenho falta de nada”; “Ainda que eu passe por um vale escuro, não temerei...”; “Guia-me mansamente às águas tranquilas”.
Salvação. Livramento, é do que mais precisam as ovelhas. Por suas características, quando perdidas, não sabem o caminho de volta. Como voltar atrás em suas andanças? O mesmo ocorre conosco. Quantas vezes nos encontramos em meio a indecisões e perigos, e não sabemos o caminho de volta? Isto foi o que motivou Davi escrever: “Ainda que eu andasse em lugar escuro, eu não temerei, pois Tu sabes o caminho de volta...”, “...o melhor caminho...” (minha paráfrase).
Eu poderia continuar fazendo diversas considerações para o termo “consolo”. O mais importante de tudo isto é que o Senhor Deus está “à porta”. Ele, e somente Ele, representado pela vara e o cajado, sabe consolar as nossas vidas. Somente Ele poderá prover correção e orientação. Só Ele está sempre, em todo tempo, conosco a gerar confiança e tranquilidade. Somente Ele pode cuidar “de verdade” das nossas vidas. Só Ele poderá salvar-nos quando estivermos em apuros.
Lembre-se disso: “Jesus disse: Estou à porta...”. Ele está por perto. Se você abrir “a porta” Ele poderá lhe consolar e lhe ensinar o Caminho perfeito.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Família forte. Sociedade forte. Aposte nisso!

"Uma nação forte não é mais forte que uma família forte, nem tão pouco uma igreja forte é mais forte que uma família forte." (Gene A. Getz)
 
Por dedução, uma sociedade forte não é mais forte que uma família forte... Deveríamos investir tempo e dinheiro nas famílias brasileiras, sejam elas cristãs ou não. Aquela máxima que diz que "a família é a célula máter da sociedade" é uma exata realidade!
 
...E não bastasse isso, ainda existem pessoas querendo mudar o conceito de família constituida por homem, mulher e filhos...
 
Certamente veremos em poucos anos o reflexo da desestruturação do corpo familiar através - e cada vez mais - dos descalábrios e abusos da (e na) sociedade em que vivemos.
 
Quem quiser pagar para ver, verá! Aposte nisso...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Uma amizade. Um segredo. Uma aliança.

"O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança." (Sl. 25.14)
Como numa amizade, quanto mais investimos tempo e recursos para conhecer um amigo, mais ele se mostrará a nós e nós a ele!


Interessar-mo-nos por Deus e investirmos tempo e recursos com Ele visando agradá-Lo e amá-Lo demonstra claramente o interesse que temos por Ele. Sendo assim, certamente, O Senhor Deus se revelará a nós de tal maneira que O possamos conhecer...


Que esta realidade seja sempre presente em nossas vidas e naqueles a quem amamos.


Que Deus o abençoe e se revele a você também.