"Porque vivemos pela fé, e não pelo que vemos"
II Coríntios 5.7
"Seja leve, tenha um espírito libertino, vá dormir com uma e acorde com outra(...), estou me referindo às idéias! O pensamento não pode pesar mais que uma pluma!" (Diderot em 'O Libertino', de Eric-Emmanuel Schmitt)
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
GPS - Global Positioning System
"Descobrir quem somos, como Deus nos fez e qual o nosso propósito na vida é fundamental para determinar para onde devemos direcionar nossa energia e aprender como fazer melhor uso do nosso tempo."
(Jim Mathis, um dos autores do periódico virtual Maná de Segunda)
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
PRA CUMPRIR TEU CHAMAR
Esta letra é apenas uma música, mas traduz o inverso da realidade que muitos pregadores apresentam e vivem... O chamado de Cristo é muito - mas muito diferente mesmo - do que vemos proposto hoje
Pra Cumprir o seu chamar - Cantata Vivo Está
Ninguém parou pra nos aplaudir
Desde do início chamou-nos para um caminho sem fama
Quando ouvimos sua voz dizendo "segui após mim"
Nossas redes deixamos pra trás
Seguindo o mestre em paz
Nossas redes ficaram jogadas lá
Recontando uma historia que poucos acreditariam
Pescadores sem pensar escolhem seguir a Jesus
Sem saber se algo iriam ganhar
Dispostos a homem salvar
Nós dissemos: Deixamos tudo por ti
Pra cumprir teu chamar
Não temos outras razões
Mas cumprir teu chamar
Chamados para viver ou morrer
Mas cumprir teu chamar
Impulsionados tal qual um rio
Que corre pro mar, pois tuas águas não voltam atrás
Seu chamado deu-nos paz
Então decidimos seguir por causa do amor que mostrou
Pois o nosso nome chamou
Respondemos: Deixamos tudo por ti
Pra cumprir teu chamar
Não temos outras razões
Mas cumprir teu chamar
Chamados para viver ou morrer
Não por amor de uma causa qualquer
Nem ideal ou um sonho
mas por que foi Jesus Cristo a chamar
Iremos Sua voz atender
Tudo deixamos por ti
Pra cumprir teu chamar
Não temos outras razões
Mas cumprir teu chamar
Chamados para viver ou morrer
Mas cumprir teu chamar
Pra Cumprir o seu chamar - Cantata Vivo Está
Ninguém parou pra nos aplaudir
Desde do início chamou-nos para um caminho sem fama
Quando ouvimos sua voz dizendo "segui após mim"
Nossas redes deixamos pra trás
Seguindo o mestre em paz
Nossas redes ficaram jogadas lá
Recontando uma historia que poucos acreditariam
Pescadores sem pensar escolhem seguir a Jesus
Sem saber se algo iriam ganhar
Dispostos a homem salvar
Nós dissemos: Deixamos tudo por ti
Pra cumprir teu chamar
Não temos outras razões
Mas cumprir teu chamar
Chamados para viver ou morrer
Mas cumprir teu chamar
Impulsionados tal qual um rio
Que corre pro mar, pois tuas águas não voltam atrás
Seu chamado deu-nos paz
Então decidimos seguir por causa do amor que mostrou
Pois o nosso nome chamou
Respondemos: Deixamos tudo por ti
Pra cumprir teu chamar
Não temos outras razões
Mas cumprir teu chamar
Chamados para viver ou morrer
Não por amor de uma causa qualquer
Nem ideal ou um sonho
mas por que foi Jesus Cristo a chamar
Iremos Sua voz atender
Tudo deixamos por ti
Pra cumprir teu chamar
Não temos outras razões
Mas cumprir teu chamar
Chamados para viver ou morrer
Mas cumprir teu chamar
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Momentos em nossa vida...
é... hoje eu me dirigia ao trabalho e, no metrô (Paraíso), lembrei-me de um "poema", chamado "Momentos em nossa vida", que recebi por e-mail. Bom proveito... e não se precipitem! (rs). Beijos.
O momento no qual estamos juntos, é interminável...Nossos corpos estão tão unidos, que posso sentir as batidas do seu coração.Nossa respiração confunde-se com a do outro...Nossos movimentos são sincronizados... indo e voltando... para frente e paratrás...Às vezes pára, e então, quando nos cansamos da mesma posição, nos esforçamospara mudar, mesmo que seja só por pouco tempo.O suor de nossos corpos começa a fluir sem nada que possamos fazer...Um calor enorme parece que nos fará desmaiar...Uma força ainda maior nos faz ficar ainda mais colados um ao outro.E, quando não agüentamos mais segurar... Uma voz ecoa em nossos ouvidos:"Estação Sé, desembarque somente pelo lado esquerdo do trem"
O momento no qual estamos juntos, é interminável...Nossos corpos estão tão unidos, que posso sentir as batidas do seu coração.Nossa respiração confunde-se com a do outro...Nossos movimentos são sincronizados... indo e voltando... para frente e paratrás...Às vezes pára, e então, quando nos cansamos da mesma posição, nos esforçamospara mudar, mesmo que seja só por pouco tempo.O suor de nossos corpos começa a fluir sem nada que possamos fazer...Um calor enorme parece que nos fará desmaiar...Uma força ainda maior nos faz ficar ainda mais colados um ao outro.E, quando não agüentamos mais segurar... Uma voz ecoa em nossos ouvidos:"Estação Sé, desembarque somente pelo lado esquerdo do trem"
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Cristianismo atual...
"Nos círculos cristãos, o otimismo é tipicamente edificado sobre a idéia de que o propósito central de Deus é o de nos abençoar com o tipo de vida que desejamos ou transformar a cultura num ambiente mais acolhedor para os cristãos. Os conselheiros se especializam em solucionar nossos problemas e aliviar a nossa dor. Os líderes cristãos nos dizem que nossas orações, ativismo e influência, combinados, farão nossa nação mudar de rumo e introduzirão uma sociedade piedosa. Ambos os grupos podem ser culpados de nos distrair do verdadeiro chamado de Deus.
Nossas vidas individuais e nossas comunidades cristãs é que precisam mudar de rumo. Precisamos aprender a continuar servindo a Cristo quando os problemas vêm e a nos achegarmos mais a Ele em meio a um sofrimento sem tréguas. Qualquer influência que tenhamos sobre a cultura deve ser produto de uma profunda paixão por Deus, uma paixão que nos transforme em pessoas atraentemente diferentes e nos mantenha lutando, juntos, em uma comunidade que é imperfeita mas, genuinamente, amorosa.
Promover causas sociais é muito mais fácil do que encontrar a Deus. Lutar por padrões cristãos, às vezes, parece envolver uma beligerância que compromete a humildade, ou, uma agressão, que se disfarça de coragem. E trabalhar para vencer nossos problemas pessoais requer menos de nós do que buscar a Deus de todo coração. Nem promover causas sociais, nem solucionar nossos problemas desperta o tipo de auto-consciência que nos faz saber que o verdadeiro problema está dentro de nós.
Tornar-nos pessoas piedosas não é uma questão simples, a menos que se defina piedade como simplesmente evitar o pecado óbvio (e conseguir que outros façam o mesmo) ou como solucionar nossos problemas de modo que os sentimentos agradáveis retornem - sentimentos estes que, então, poderemos chamar de vitória.
Mas, quando a piedade é compreendida como algo para se desenvolver uma paixão por Deus - que transforma continuamente a maneira de nos relacionarmos com os outros - ela nos torna dispostos a adiarmos o conforto pessoal para uma data posterior. Essa piedade desperta, em nós, o desejo de conhecermos a Cristo, que é mais forte do que qualquer outro desejo e nos mostra que, nós mesmos, somos os nossos maiores inimigos. Assemelharmo-nos a Cristo torna-se uma ambição que nos consome.
A grande necessidade de nosso dia não será obtida pelo treinamento de mais conselheiros. Não será suprida por líderes nos chamando para nos juntarmos à luta contra a poluição moral da nossa sociedade.
A maior necessidade no nosso mundo, hoje, é simplesmente esta: homens e mulheres piedosos que possuam e demonstrem uma qualidade de vida que reflita o caráter de Deus e que desperte curiosidade nos outros sobre como eles também podem conhecer bem a Deus."
Nossas vidas individuais e nossas comunidades cristãs é que precisam mudar de rumo. Precisamos aprender a continuar servindo a Cristo quando os problemas vêm e a nos achegarmos mais a Ele em meio a um sofrimento sem tréguas. Qualquer influência que tenhamos sobre a cultura deve ser produto de uma profunda paixão por Deus, uma paixão que nos transforme em pessoas atraentemente diferentes e nos mantenha lutando, juntos, em uma comunidade que é imperfeita mas, genuinamente, amorosa.
Promover causas sociais é muito mais fácil do que encontrar a Deus. Lutar por padrões cristãos, às vezes, parece envolver uma beligerância que compromete a humildade, ou, uma agressão, que se disfarça de coragem. E trabalhar para vencer nossos problemas pessoais requer menos de nós do que buscar a Deus de todo coração. Nem promover causas sociais, nem solucionar nossos problemas desperta o tipo de auto-consciência que nos faz saber que o verdadeiro problema está dentro de nós.
Tornar-nos pessoas piedosas não é uma questão simples, a menos que se defina piedade como simplesmente evitar o pecado óbvio (e conseguir que outros façam o mesmo) ou como solucionar nossos problemas de modo que os sentimentos agradáveis retornem - sentimentos estes que, então, poderemos chamar de vitória.
Mas, quando a piedade é compreendida como algo para se desenvolver uma paixão por Deus - que transforma continuamente a maneira de nos relacionarmos com os outros - ela nos torna dispostos a adiarmos o conforto pessoal para uma data posterior. Essa piedade desperta, em nós, o desejo de conhecermos a Cristo, que é mais forte do que qualquer outro desejo e nos mostra que, nós mesmos, somos os nossos maiores inimigos. Assemelharmo-nos a Cristo torna-se uma ambição que nos consome.
A grande necessidade de nosso dia não será obtida pelo treinamento de mais conselheiros. Não será suprida por líderes nos chamando para nos juntarmos à luta contra a poluição moral da nossa sociedade.
A maior necessidade no nosso mundo, hoje, é simplesmente esta: homens e mulheres piedosos que possuam e demonstrem uma qualidade de vida que reflita o caráter de Deus e que desperte curiosidade nos outros sobre como eles também podem conhecer bem a Deus."
"O Silêncio de Adão", de Larry Crabb
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
PRESENTE PARA OS PAIS (ótima reflexão)
As sugestões são muitas. A mídia e o comércio transformaram cada data especial em fonte de lucros materiais. De caixas de ferramentas a carro novo, tudo é válido como presente. As facilidades para comprar são muitas. É possível comprar agora e pagar após o Dia da Criança. Há cartões especiais que tudo financia. Importante é comprar. Pouco importa que tais compras levem seu nome ao serviço de proteção ao crédito.
Mas que presente dar ao pai? Há pais e pais. Alguns moram com os filhos. Outros não. São vistos apenas nos finais de semana ou nas datas estipuladas pelo juiz. Há pais que tem filhos em vários lugares. Claro que não recebem presentes de todos os filhos. As mães não liberam e não estão dispostas a abrir a carteira ou ceder o cartão de crédito para alegrá-los. Preferem executar a pensão alimentícia. Há pais ausentes. Viajam na segunda e só retornam no sábado à tarde, quando retornam. São pais que não tem tempo para brincar com os filhos. Estão sempre cansados e preocupados com o "futuro" da família. Não desfrutam do privilégio de verem os filhos crescerem.
Pais há que fazem medo. São os terrores da casa. Quando chegam todos se escondem, inclusive o cachorrinho. Não sabem dialogar. Muitos menos conversar. Todos o temem. São pais que não sabem sorrir. Nunca aprenderam a dar carinho aos filhos. Nunca receberam afetos, por isso não recebem afeição em troca.
Há pais que deixam os filhos à porta do templo. Crêem que os filhos precisam de Deus. Eles não. Os filhos carecem de educação cristã. Eles já aprenderam tudo. São especialistas em Bíblia. Conhecem a Deus em profundidade. Nada mais a acrescentar ao seu saber. Desconhecem e não praticam o que estatui Deuteronômio 6:4-9. Tal escrito foi produzido para um povo nômade a caminhar no deserto. Não se aplica aos pais do século XXI. Perdem os filhos. Choram ao vê-los deformados com piercings, tatuagens, bafo de álcool, perdidos nas baladas da noite. Plantaram sementes daninhas e tentam minimizar a colheita amarga que a vida lhes devolve. Recorrem à Igreja, lamurientos, solicitando orações em favor da salvação dos filhos. Mas é tarde. Não há respostas.
Pais há que estão presos. Quebraram as normas vigentes. Há que se contentar com a "visita" dos filhos nos pátios dos presídios. Não conseguem vislumbrar futuro para si, tampouco para os filhos. Não tiveram pais verdadeiros. Não aprenderam a ser pais de verdade.
Há pais que, mesmo sendo salvos, não conseguem orar com os filhos. Desconhecem a intimidade da caminhada do velho pai Abraão com o adolescente Isaque a subir o Moriá, onde persiste a certeza que Deus tudo provê (Gn 22:8). Perdem a oportunidade de gerar e transmitir esperança aos filhos. Não conseguem deixar a marca que os filhos jamais esquecerão e repetirão: "Porque eu era filho do meu pai... e ele ensinava-me, e dizia-me..." (Pv 4:3-4). Processo didático continuo. Persistência que deixa gravado na mente dos filhos o feliz caminho da sabedoria.
Pais existem que amam. Testificam, com o exemplo, vida transformada pelo poder do Evangelho. Possuem intimidade com o Pai celeste, por isso transferem aos filhos bênçãos de uma vida santa. O tempo não consegue apagar as lições que foram transmitidas. São lembradas com saudade e gratidão, depois que partem. Pais que conseguiram na simplicidade da vida, realçar a beleza impoluta do caráter cristão.
Todos são pais. Alguns por acaso. Descuido. Irresponsabilidade. Outros com planejamento. Altruísmo. Dedicação. Exemplo e verdadeiro amor. Todos merecem dos filhos respeito e honra. Todos merecem o presente ideal. Uma verdadeira experiência com Cristo como Salvador e Senhor. Como filhos salvos não podemos descansar enquanto não conseguirmos ver nossos pais recebendo o melhor presente. A Salvação.
As sugestões do comercio devem ser descartadas. A caixa de ferramentas. O celular último modelo. A TV digital com sua tela cinematográfica. O perfume caríssimo. Aqueles sapatos miraculosos para os pés cansados. Até mesmo aquela refeição sofisticada. Muitas outras sugestões materiais. Nada substitui o carinho, o respeito, a gratidão e amizade sincera de um filho que sabe honrar os pais.
Compensa tratar os pais com dedicação redobrada. É o único mandamento com promessa de longevidade. Mandamento que continua válido ainda hoje, Efésios 6:1-3. É o melhor presente. Numa época em que os jovens estão sendo ceifados pela crueldade das drogas. Dos rachas loucos, nas madrugadas dos grandes centros. Da ausência de responsabilidade. Do desmantelamento familiar. Das pilhas de processos que buscam o reconhecimento de paternidade e pensão para sobrevivência miserável. Da época dos casamentos preparados em microondas. Do miojo, como refeição principal. Do descartável que tudo joga no lixo, inclusive os filhos, o amor e a família. Do ficar sem compromisso, que abomina o casamento. Da ausência de caráter. Acrescido com as normais mazelas do pecado. Não me considere ultrapassado. Não me queira mal. Não me julgue intransigente, por repetir: Estamos precisando de pais que sejam pais de verdade. Homens íntegros. Másculos, não machistas. Românticos, não piegas. Vidas ilibadas, sem a pecha da irresponsabilidade. Que mesmo sendo maus, (Mt 7:11), conseguem dar boas coisas aos filhos.
Precisamos de filhos que vivam o quinto mandamento na sua essência máxima. (Ex 20:12). Pouco importa se o mandamento foi dado por Deus há milhares de anos. Deus, o Pai, não muda. Suas verdades não sofrem transformações ou interpretações outras com o correr do tempo.
Creio na Bíblia como inerrante Palavra de Deus. Válida em todos os tempos. O homem não mudou. O pecado também não. Deus continua o mesmo e suas verdades se aplicam em todas as épocas. O preço que advem do desprezo aos princípios bíblicos tem imposto a esta geração tristeza, luto e desespero incalculáveis. Retornemos à fonte do Pai das misericórdias, (II Co 1:3), e haverá harmonia entre pais-filhos-pais.
www.prjuliosanches.org
Mas que presente dar ao pai? Há pais e pais. Alguns moram com os filhos. Outros não. São vistos apenas nos finais de semana ou nas datas estipuladas pelo juiz. Há pais que tem filhos em vários lugares. Claro que não recebem presentes de todos os filhos. As mães não liberam e não estão dispostas a abrir a carteira ou ceder o cartão de crédito para alegrá-los. Preferem executar a pensão alimentícia. Há pais ausentes. Viajam na segunda e só retornam no sábado à tarde, quando retornam. São pais que não tem tempo para brincar com os filhos. Estão sempre cansados e preocupados com o "futuro" da família. Não desfrutam do privilégio de verem os filhos crescerem.
Pais há que fazem medo. São os terrores da casa. Quando chegam todos se escondem, inclusive o cachorrinho. Não sabem dialogar. Muitos menos conversar. Todos o temem. São pais que não sabem sorrir. Nunca aprenderam a dar carinho aos filhos. Nunca receberam afetos, por isso não recebem afeição em troca.
Há pais que deixam os filhos à porta do templo. Crêem que os filhos precisam de Deus. Eles não. Os filhos carecem de educação cristã. Eles já aprenderam tudo. São especialistas em Bíblia. Conhecem a Deus em profundidade. Nada mais a acrescentar ao seu saber. Desconhecem e não praticam o que estatui Deuteronômio 6:4-9. Tal escrito foi produzido para um povo nômade a caminhar no deserto. Não se aplica aos pais do século XXI. Perdem os filhos. Choram ao vê-los deformados com piercings, tatuagens, bafo de álcool, perdidos nas baladas da noite. Plantaram sementes daninhas e tentam minimizar a colheita amarga que a vida lhes devolve. Recorrem à Igreja, lamurientos, solicitando orações em favor da salvação dos filhos. Mas é tarde. Não há respostas.
Pais há que estão presos. Quebraram as normas vigentes. Há que se contentar com a "visita" dos filhos nos pátios dos presídios. Não conseguem vislumbrar futuro para si, tampouco para os filhos. Não tiveram pais verdadeiros. Não aprenderam a ser pais de verdade.
Há pais que, mesmo sendo salvos, não conseguem orar com os filhos. Desconhecem a intimidade da caminhada do velho pai Abraão com o adolescente Isaque a subir o Moriá, onde persiste a certeza que Deus tudo provê (Gn 22:8). Perdem a oportunidade de gerar e transmitir esperança aos filhos. Não conseguem deixar a marca que os filhos jamais esquecerão e repetirão: "Porque eu era filho do meu pai... e ele ensinava-me, e dizia-me..." (Pv 4:3-4). Processo didático continuo. Persistência que deixa gravado na mente dos filhos o feliz caminho da sabedoria.
Pais existem que amam. Testificam, com o exemplo, vida transformada pelo poder do Evangelho. Possuem intimidade com o Pai celeste, por isso transferem aos filhos bênçãos de uma vida santa. O tempo não consegue apagar as lições que foram transmitidas. São lembradas com saudade e gratidão, depois que partem. Pais que conseguiram na simplicidade da vida, realçar a beleza impoluta do caráter cristão.
Todos são pais. Alguns por acaso. Descuido. Irresponsabilidade. Outros com planejamento. Altruísmo. Dedicação. Exemplo e verdadeiro amor. Todos merecem dos filhos respeito e honra. Todos merecem o presente ideal. Uma verdadeira experiência com Cristo como Salvador e Senhor. Como filhos salvos não podemos descansar enquanto não conseguirmos ver nossos pais recebendo o melhor presente. A Salvação.
As sugestões do comercio devem ser descartadas. A caixa de ferramentas. O celular último modelo. A TV digital com sua tela cinematográfica. O perfume caríssimo. Aqueles sapatos miraculosos para os pés cansados. Até mesmo aquela refeição sofisticada. Muitas outras sugestões materiais. Nada substitui o carinho, o respeito, a gratidão e amizade sincera de um filho que sabe honrar os pais.
Compensa tratar os pais com dedicação redobrada. É o único mandamento com promessa de longevidade. Mandamento que continua válido ainda hoje, Efésios 6:1-3. É o melhor presente. Numa época em que os jovens estão sendo ceifados pela crueldade das drogas. Dos rachas loucos, nas madrugadas dos grandes centros. Da ausência de responsabilidade. Do desmantelamento familiar. Das pilhas de processos que buscam o reconhecimento de paternidade e pensão para sobrevivência miserável. Da época dos casamentos preparados em microondas. Do miojo, como refeição principal. Do descartável que tudo joga no lixo, inclusive os filhos, o amor e a família. Do ficar sem compromisso, que abomina o casamento. Da ausência de caráter. Acrescido com as normais mazelas do pecado. Não me considere ultrapassado. Não me queira mal. Não me julgue intransigente, por repetir: Estamos precisando de pais que sejam pais de verdade. Homens íntegros. Másculos, não machistas. Românticos, não piegas. Vidas ilibadas, sem a pecha da irresponsabilidade. Que mesmo sendo maus, (Mt 7:11), conseguem dar boas coisas aos filhos.
Precisamos de filhos que vivam o quinto mandamento na sua essência máxima. (Ex 20:12). Pouco importa se o mandamento foi dado por Deus há milhares de anos. Deus, o Pai, não muda. Suas verdades não sofrem transformações ou interpretações outras com o correr do tempo.
Creio na Bíblia como inerrante Palavra de Deus. Válida em todos os tempos. O homem não mudou. O pecado também não. Deus continua o mesmo e suas verdades se aplicam em todas as épocas. O preço que advem do desprezo aos princípios bíblicos tem imposto a esta geração tristeza, luto e desespero incalculáveis. Retornemos à fonte do Pai das misericórdias, (II Co 1:3), e haverá harmonia entre pais-filhos-pais.
www.prjuliosanches.org
terça-feira, 4 de agosto de 2009
expressions and thinking
"Sejam sábios no procedimento... aproveitem ao máximo todas as oportunidades."
Colossenses 4.5
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